quarta-feira, 9 de abril de 2014

Sobrevivência da população ribeirinha




         A comunidade ribeirinha da Amazônia vivem em casas de palafitas. As atividades desempenhadas são o artesanato e a agricultura, sabendo que a maioria das culturas e criações de animais são complementares à alimentação como caça, pesca e algum extrativismo vegetal.
        A sobrevivência da população ribeirinha na várzea amazônica é sempre um ato de heroísmo e de aventura. Diante das imprevisões do nível de elevação das águas, que em certos anos provocam as “grandes cheias” e as “grandes secas”, os ribeirinhos permanecem atentos e sob grande expectativa durante os meses da enchente.Tomam providências para enfrentar os perigos e dificuldades na medida em que eles vão se apresentando, e conforme as condições que dispõem, no momento, para este enfrentamento. Para estas famílias de pequenos produtores, carentes de recursos tecnológicos e financeiros é ainda, difícil e impossível planejar, e mesmo sabendo que a cheia vem todos os anos....."estamos sempre apanhando”....”sempre passando aperreado na seca e na cheia”.
         A cheia de 1999 foi uma “grande cheia”. A segunda maior do século segundo as estatísticas registradas. Na área da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá,na região do Médio Solimões, os níveis da água elevaram-se, em média, a 15 mts,excedendo em dois metros a última grande cheia, ocorrida em 1994. Como esta população ribeirinha enfrentou esta grande cheia?

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