segunda-feira, 28 de abril de 2014

Como viver ?

Como Vivem a população Ribeirinha 

       A comunidade ribeirinha de São Sebastião vivem em casas de palafitas. As atividades desempenhadas são o artesanato e a agricultura, sabendo que a maioria das culturas e criações de animais são complementares à alimentação como caça, pesca e algum extrativismo vegetal.
        A sobrevivência da população ribeirinha na várzea amazônica é sempre um ato de heroísmo e de aventura. Diante das imprevisões do nível de elevação das águas, que em certos anos provocam as “grandes cheias” e as “grandes secas”, os ribeirinhos permanecem atentos e sob grande expectativa durante os meses da enchente.Tomam providências para enfrentar os perigos e dificuldades na medida em que eles vão se apresentando, e conforme as condições que dispõem, no momento, para este enfrentamento. Para estas famílias de pequenos produtores, carentes de recursos tecnológicos e financeiros é ainda, difícil e impossível planejar, e mesmo sabendo que a cheia vem todos os anos....."estamos sempre apanhando”....”sempre passando aperreado na seca e na cheia”.
Povo simples e humilde, com uma cultura própria, dormem em redes, lavam roupa no rio, se alimentam: farinha (principal alimentação), café, peixe, muito peixe, carne de caça, em algumas regiões:açaí ,tapioca, frutas típicas(Ingá)poucas verduras (apenas para tempero). Trabalham com:macaxeira, retiro(casa de farinha), tucupi, caça, pesca, venda de camarão, marcenaria, artesanato, roça.





População Total de São Sebastião

São Sebastião e o Seu Povo 

    A comunidade ribeirinha tem aproximadamente 70 famílias vivendo  lá, família com números grandes de integrantes em média de 5 a 6 que atualmente esta em péssimas condições  já que a vila, conhecida pela festa que acontece todos os anos em homenagem ao santo padroeiro, foi desocupada por conta da cheia histórica que atingiu cerca de 30 mil pessoas, nos últimos dois meses, em todo o estado de Rondônia. Os produtores da região perderam toda a produção agrícola. Há mais de 20 dias apresentando baixa, o nível do rio nesta quarta-feira (23) já reduziu ainda mais e registra 17,97, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA).
   
       Na região, flutuantes viraram abrigos para muitas famílias da comunidade e os pescadores da região continuam trabalhando como podem. “Não tem jeito não, temos que ficar aqui mesmo”, disse o pescador Francisco Soares.
 
       O Rio Madeira reduziu quase dois metros nos últimos dias, mas os imóveis de madeira, que ficaram muito tempo submersos, mostram sinais de que não servem mais para moradia. Estão cobertos por lama. Assim como as plantações da agricultura familiar. As árvores de açaí, manga e cupuaçu ficaram submersas e não vão produzir este ano.
 
       A igrejinha, onde são celebradas as festas anuais em homenagem a São Sebastião, ainda está submersa e muita lama toma conta do local. As casas dos ribeirinhos deverão passar por uma avaliação para saber se a estrutura foi comprometida pela cheia.
 
       “É um desgosto muito grande, porque nunca aconteceu isso. Não tem como voltar, está toda danificada a casa”, lamentou o contra-mestre fluvial Marcos Lourenço Maia, que voltou à casa onde morava com a mãe para avaliar a situação. Mesmo com a baixa do rio, não há previsão de quando as 60 famílias poderão voltar para suas casas.
 
                                                                       Três meses de cheia

      Após quase três meses de cheia, a população Rondônia começa a contabilizar os prejuízos. O pico histórico foi registrado no dia 30 de março, com 19,74 metros. Segundo dados do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), se o rio estivesse com o nível normal no mês de abril, marcaria cota de 15,67 metros. No total, já são quase 30 mil pessoas atingidas pela enchente e que devem continuar vivendo em abrigos por pelo menos, mais 90 dias. No Baixo Madeira, São Carlos, distrito de Porto Velho, continua submerso e deve desaparecer, segundo a Defesa Civil Estadual.
 
“Uma nova área deve ser identificada para reconstruir a nova vila de São Carlos e abrigar as famílias que viviam no local”, afirma o coronel Lioberto Caetano, coordenador da Defesa Civil Estadual.
 
       Já na BR-364, única via de acesso terrestre ao Acre, o trânsito está fluindo já sem restrições, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). O local passou mais de 60 dias interditado.
 
      Com a baixa no nível do rio, a preocupação é o período pós-cheia. Técnicos da Força Nacional do SUS devem dar apoio ao estado com hospitais de campanha montados nos sete principais distritos atingidos: Calama, São Carlos, Nazaré, Jacy-Paraná, Abunã, Cuniã e Nova Califórnia.
 
      De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), mais de 100 casos suspeitos de leptospirose dentro de Porto Velho foram registrados. Destes, 24 foram confirmados e três pessoas morreram. De janeiro a março de 2014 a incidência de malária atingiu 933 pessoas.

Localização De São Sebastião

    São Sebastião e Sua Localização


     A comunidade de São sebastião é situada do outro lado do Rio Madeira, A comunidade ribeirinha tem aproximadamente 70 famílias vivendo lá. Não tem ruas e nem muros nas casas.As ruas são bem mal planejadas, e não existe saneamento, e com a cheia do Rio a situação dessa população só piora, muitos estão pegando doenças como cólera, malaria, leptospirose entre outras e as unidades flutuantes de saúde não estão dando conta de atender toda a população devido a falta de medicamentos. 



Energia Em São Sebastião


Fonte de Energia

      A energia elétrica consumida em Rondônia é gerada pela Usina Hidrelétrica Samuel e por um parque termolétrico operado pela Eletrobras Eletronorte e por produtores independentes de energia. Samuel tem potência instalada de 216 MW e é considerada um marco na história local. Sua construção possibilitou que uma antiga colônia de pescadores desse lugar ao município de Candeias do Jamari. A hidrelétrica foi concebida inicialmente para suprir as cidades rondonienses de Guajará-Mirim, Ariquemes, Ji-Paraná, Pimenta Bueno, Vilhena, Abunã e a capital, Porto Velho além de suas comunidades ribeirinhas como a São Sebastião e São Carlos. Atualmente, 90% dos 52 municípios do Estado são beneficiados com energia firme e segura desse sistema isolado da Eletronorte. Em 20 de novembro de 2002, a capital do Acre, Rio Branco, passou a ser abastecida.


Uso Da Tecnologia Na Comunidade Ribeirinha De São Sebastião

Uso da Tecnologia

      Tomam providências para enfrentar os perigos e dificuldades na medida em que eles vão se apresentando, e conforme as condições que dispõem, no momento, para este enfrentamento. Para estas famílias de pequenos produtores, carentes de recursos tecnológicos e financeiros é ainda, difícil e impossível planejar, e mesmo sabendo que a cheia vem todos os anos. As ruas são bem mal planejadas, e não existe saneamento, e com a cheia do Rio a situação dessa população só piora, muitos estão pegando doenças como cólera, malaria, leptospirose entre outras e as unidades flutuantes de saúde não estão dando conta de atender toda a população devido a falta de medicamentos. Não tem ruas e nem muros nas casas. Não há uso da internet e os meios de comunicação são muito difíceis encontrar nesta comunidade. 

    Porto Velho - Adércio Dias - Em visita à comunidade ribeirinha de São Sebastião, na margem esquerda do Rio Madeira, o vereador José Wildes de Brito (PT), defendeu uma série de ações que visam atender ás necessidades dos moradores da localidade.

Com a presença do prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho e do deputado federal Eduardo Valverde (PT), os ribeirinhos tomaram conhecimento de uma emenda de autoria de Valverde ao orçamento da União prevendo um investimento de R$ 85 mil reais na construção de um calçadão, o que permitirá a melhor circulação de pedestres na vila.
     A comunidade fez um relato das necessidades locais, que incluem o conserto da bomba do poço artesiano, a contratação de pessoal para o funcionamento da escola, a reforma do galpão utilizado para reuniões e festas, além da iluminação da vila.
O vereador José Wildes propôs a realização de um PLANSEQ específico para a comunidade de São Sebastião. Trata-se do Plano de Qualificação Profissional, com vistas a qualificar mão-de-obra, com verbas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), visando à absorção dos trabalhadores e trabalhadoras locais nas obras das usinas do Rio Madeira. A proposta de Wildes inclui uma reunião dos moradores com técnicos de Furnas para que se possa discutir vários assuntos ligados às obras, e que tragam melhorias à comunidade. 

terça-feira, 22 de abril de 2014

Cultura Da Comunidade São Sebastião

Festa de São Sebastião
        A festa de São Sebastião acontece no dia 20 de janeiro. A comunidade se organiza para comemorar o dia do santo, que é seu padroeiro. As famílias das comunidades vizinhas também são convidadas para a festa e é pedido uma prenda para arrecadar recursos para a Igreja. Iniciada com uma missa no começo da noite, é seguida por leilão, bingo e forró. Como normalmente as pessoas doam frangos e porcos, é feito leilão de assados. As outras prendas arrecadadas fazem parte do bingo. Também são montadas barracas de doces, salgados e bebidas. O forró vai até o amanhecer do dia seguinte.






Dança de São Gonçalo
       É uma crença que vem dos antepassados, que é cultivada até hoje. Essa dança acontece quando uma pessoa faz o pedido para o santo e então marca um dia e convida os mestres, que são quem conduz a dança com toques de violas. A pessoa que faz a promessa, define uma certa quantidade de voltas da dança no salão e, após terminar, costuma-se rezar um terço para oferecer todas essas voltas ao santo.



Recomendação das almas
       Realizada em uma noite da Quaresma. Conduzidos por um “mestre”, os participantes passam por todas as casas de famílias católicas, enquanto tocam matraca e cantam para as almas. Essa devoção só pode ser cantada em uma casa depois que todas as pessoas daquela que ali residem estão dormindo.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Política em São Sebastião

 A comunidade ribeirinha São Sebastião funciona como qualquer cidade de um país,  o atual  vereador José Wildes de Brito dá todo o apoio a cidade e habitantes o considera um salvado da comunidade, recentemente defendeu várias ações para beneficiar sua sociedade.  Com a presença do prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho e do deputado federal Eduardo Valverde (PT), os ribeirinhos tomaram conhecimento de uma emenda de autoria de Valverde ao orçamento da União prevendo um investimento de R$ 85 mil reais na construção de um calçadão, o que permitirá a melhor circulação de pedestres na vila. 

A comunidade fez um relato das necessidades locais, que incluem o conserto da bomba do poço artesiano, a contratação de pessoal para o funcionamento da escola, a reforma do galpão utilizado para reuniões e festas, além da iluminação da vila. 

O vereador José Wildes propôs a realização de um PLANSEQ específico para a comunidade de São Sebastião. Trata-se do Plano de Qualificação Profissional, com vistas a qualificar mão-de-obra, com verbas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), visando à absorção dos trabalhadores e trabalhadoras locais nas obras das usinas do Rio Madeira. A proposta de Wildes inclui uma reunião dos moradores com técnicos de Furnas para que se possa discutir vários assuntos ligados às obras, e que tragam melhorias à comunidade.

Ou seja como em qualquer outra cidade a a presença de uma política na comunidade ribeirinha. 







São Sebastião e o Serviço Público

         A comunidade de São Sebastião, criada em 1991, é a mais antiga do Projeto de Assentamento Tarumã-Mirim. Hoje a principal fonte de renda dos assentados é o Bolsa Família, a venda de artesanato, a fabricação de espetos para churrasco....  Entre as muitas dificuldades encontradas para desenvolver o trabalho está o baixo rendimento que a agricultura apresenta.




         A comunidade ribeirinha São Sebastião, não faz parte do Napra, Núcleo de Apoio à População Ribeirinha da Amazônia que é uma organização privada sem fins lucrativos que tem como missão promover a formação de estudantes e o aprimoramento de profissionais sobre trabalho comunitário no contexto amazônico, propiciando a vivência e o engajamento com os ribeirinhos na busca por novos caminhos de desenvolvimento fundamentados na valorização da vida na floresta e de uma efetiva gestão participativa do território amazônico, respeitando seus saberes culturais e tradicionais.
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Para chegar a comunidade é preciso fazer  2 viagens pra atravessar. Os barcos vão bem rápido e Depois de alguns minutos já estávamos do outro lado do Rio Madeira.
Comunidade de São Sebastião
A comunidade ribeirinha tem aproximadamente 70 famílias vivendo lá. Não tem ruas e nem muros nas casas. O lugar transmite uma paz! Só que essa paz está ameaçada, com a cheia do rio e os banzeiros (as “ondas” que se formam e vão desbarrancando as beiradas de terra”), além, é claro, da construção da Usina Hidrelétrica logo ali perto. No dia anterior um pedaço do piso de um bar tinha caído, com a força das água, e o local tinha sido interditado. A senhor Rosaura, dona do bar, até chorou contando pra gente que agora ela não tem como ganhar dinheiro e sua casa também está em perigo. Aliás, a comunidade toda corre risco, pois há várias casas e até a igreja perto da margem.
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Na comunidade você pode almoçar num dos restaurantes na beira do rio, papear com os moradores, passear pelas trilhas e pela margem do rio, tem muitas árvores e sombra. São todos bem simpáticos, o único problema era esse que citei, gostaria de voltar lá em breve pra ver como as coisas estão! Depois da apresentação, distribuímos doces pras crianças e voltamos.
Achei uma alternativa bem legal pra quem está visitando Porto Velho e quer comer um peixe com uma bela vista do Rio Madeira: do lado da cidade, você vai em lugares “arrumados” e caros; do lado da comunidade, você estará num lugar mais simples, muito mais barato e com o bônus de estar numa verdadeira comunidade ribeirinha, que vai te receber bem. Lá não tem estrutura turística, os bares são frequentados pelos moradores mesmo
Na comunidade os pontos de saúde são flutuantes neles são disponibilizadas consultas médicas, de enfermagem e odontológicas, ações de imunização, exames dermatológicos, exames laboratoriais, serviço social e entrega dos produtos do programa Leite do Meu Filho nas comunidades. O barco promove atendimento com médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos de enfermagem, atendente de consultório dentário, auxiliar de dermatologia clínica, bioquímico, farmacêutico, auxiliar de patologia clínica e assistente social.
As ruas são bem mal planejadas, e não existe saneamento, e com a cheia do Rio a situação dessa população só piora, muitos estão pegando doenças como cólera, malaria, leptospirose entre outras e as unidades flutuantes de saúde não estão dando conta de atender toda a população devido a falta de medicamentos. 



quarta-feira, 9 de abril de 2014


Brasil... País de muitos povos entre eles há um povo desconhecido: RIBEIRINHOS



Vivem na região norte,clima tropical(quente e úmido),povo simples e humilde, com uma cultura própria, dormem em redes, lavam roupa no rio, se alimentam: farinha (principal alimentação), café, peixe, muito peixe, carne de caça, em algumas regiões:açaí ,tapioca, frutas típicas(Ingá)poucas verduras (apenas para tempero)
Trabalham com:macaxeira, retiro(casa de farinha), tucupi, caça, pesca, venda de camarão, marcenaria, artesanato, roça.
Afirmam ser católicos, mas estão presos em seus ritos e lendas: pajelança, martita pereira, boto, mãe d´água . Também presos em muitos vícios:fumo, bebidas, festas, promiscuidade.
Há muitas necessidades!Vivem sem energia elétrica, e pouca tecnologia.São cerca de 40 mil comunidades registradas, somente 3 mil há um trabalho evangélico
Você pode mudar essa historia!

Sobrevivência da população ribeirinha




         A comunidade ribeirinha da Amazônia vivem em casas de palafitas. As atividades desempenhadas são o artesanato e a agricultura, sabendo que a maioria das culturas e criações de animais são complementares à alimentação como caça, pesca e algum extrativismo vegetal.
        A sobrevivência da população ribeirinha na várzea amazônica é sempre um ato de heroísmo e de aventura. Diante das imprevisões do nível de elevação das águas, que em certos anos provocam as “grandes cheias” e as “grandes secas”, os ribeirinhos permanecem atentos e sob grande expectativa durante os meses da enchente.Tomam providências para enfrentar os perigos e dificuldades na medida em que eles vão se apresentando, e conforme as condições que dispõem, no momento, para este enfrentamento. Para estas famílias de pequenos produtores, carentes de recursos tecnológicos e financeiros é ainda, difícil e impossível planejar, e mesmo sabendo que a cheia vem todos os anos....."estamos sempre apanhando”....”sempre passando aperreado na seca e na cheia”.
         A cheia de 1999 foi uma “grande cheia”. A segunda maior do século segundo as estatísticas registradas. Na área da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá,na região do Médio Solimões, os níveis da água elevaram-se, em média, a 15 mts,excedendo em dois metros a última grande cheia, ocorrida em 1994. Como esta população ribeirinha enfrentou esta grande cheia?

 O que é população ribeirinha?



         As populações ribeirinhas, são povos que vivem nas beiras dos rios e geralmente são extremamente pobres e sofrem com as poluições dos rios (esgoto) e com os assoreamentos e a erosão. A comunidade ribeirinha da Amazônia vivem em casas de palafitas. As atividades desempenhadas são o artesanato e a agricultura, sabendo que a maioria das culturas e criações de animais são complementares à alimentação como caça, pesca e algum extrativismo vegetal.